10 de agosto de 2006

Luz de Presença

Voltar a escrever exactamente no mês em que ninguém, ou quase ninguém lê blogs, só podia ser mesmo obra de um faroleiro.

Sim, porque é essa a função de um farol. Estar simplesmente lá, mesmo que não seja necessário, mesmo quando não existe nenhuma embarcação em perigo de naufragar, não se vislumbre borrasca ou marinheiro em apuros. O farol cumpre a sua missão de estar sempre presente, mesmo quando pela mansidão do mar dele nos esqueçamos.

Este farol é assim, está sempre presente, mesmo quando pensamos que está apagado, há sempre um lampejo no fundo cristalino da lente para iluminar caminhos que ainda sem sonhámos um dia vir a percorrer, mares que nunca imaginamos navegar ou oceanos que nunca pensámos cruzar.

Mas ele está lá, aqui, presente e vigilante.




]]>