15 de julho de 2009

O sentido da vida

Bolas!!! Quase 5 anos. Já passaram quase 5 anos.  Mal podia acreditar. 

 Envelhecera sem dar conta, entretido em enredos mesquinhos de muitas vidas sem sentido, ou cujo sentido não faz sentido sem tirar o sentido à vida dos outros pelo simples prazer de as ver sem sentido, ou para aplacar o vazio da falta de sentido das suas próprias vidas. 

Faz isto algum sentido? 

Pedro jurára, um dia, que a sua vida não seria assim, sem sentido, mas agora percebia como tinha caído na armadilha. Fora apanhado! 

 - And now? - Pensou em inglês. Por vezes era mais fácil, mais directo pensar em inglês, sem os floreado típicos dos latinos. Now... é procurar um sentido, havia que quebrar o ciclo vicioso de sentir que não há sentido. 

Pensou nos belos olhos verdes, num rosto delicado, na provocação singela do seu sorriso, na forma meiga como lhe acariciava as mãos, o rosto, o pescoço, hummm... 

Afinal sempre havia um sentido... ou dois, porque a sós a vida perde todo o sentido.


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