7 de junho de 2004

Aviso à navegação

Esta é, talvez, a primeira de muita vezes que o farol vai acender e propagar a sua luz pelo horizonte, tocando quem quiser ser tocado.
É desejo deste faroleiro que muitos sejam os olhos que esta luz toque. Não é que me preocupe com as estatísticas, nem tão pouco é meu desejo atingir os tops da blogosfera, não!
Este farol existe porque, quando uma luz nos toca e nos invade, temos de encontrar uma forma de a deixar sair, de a partilhar com os outros, senão corremos dois riscos: o de cegarmos com tanta luz, ou o de nos tornarmos uma estrela, cegando aqueles que de nós se aproximam.
Desenganem-se aqueles navegantes que pensam que a luz do farol vai brilhar todos os dias, pois não vai.
O farol acenderá sempre que o faroleiro o entender ou alguém pedir para que ele acenda, nunca pela obrigação de cumprir uma qualquer rotina oprimente emanada de calendário tirânico.
Este é um farol cuja luz se alimenta de paixão e não de obrigação.


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