6 de julho de 2004

Os olhos

Os olhos sempre o fascinaram. Na verdade desde a sua a adolescência que os olhos claros, verdes, azuis, esverdeados e acinzentados o perseguiam. A sua capacidade de transmitir sentimentos e emoções é verdadeiramente admirável.

Dois pares de olhos tinham-no marcado particularmente. Uns olhos de um azul "Bora Bora" que marcaram uma paixão de Verão, tão fugaz, que não poderia sequer falar sobre a portadora de tal maravilha.

O segundo par de olhos é mais difícil de descrever, pois a sua cor muda com a intensidade da luz, algo extraordinário!

Mas não foi a cor destes olhos que mais o fascinaram, mas sim a sua expressividade. São delicadamente doces e meigos, tão doces que dá vontade de os beijar. Isto até pode ser considerado um "fetiche", mas de todos os modos é pelo menos inofensivo.

São estes mesmo olhos, que iluminam o rosto da sua portadora com a luz da sua doçura que conseguem ser duros, empedernidos talvez pelo receio de deixar escapar toda a beleza e sensibilidade que atrás deles se esconde, bem como, os sentimentos e emoções que lutam desesperadamente por sair. Funcionam assim, ao mesmo tempo, como um mecanismo de defesa, que lhe dá uma sensação de segurança.

Mas no final, é por esses mesmos olhos lindos que entra a Luz do Farol.


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