19 de junho de 2005

Sou...

Sou como as marés. Vou e venho ao sabor do vento.

Quando o vento é forte e tempestuoso elevo-me acima do esperado, olho o horizonte e respingo de emoção aqueles que me observam.

Quando o vento é fraco acamo-me no regaço do leito da solidão e ali permaneço, imóvel e desamparado à espera que alguém, lá ao fundo, lá ao fundinho, acenda uma luz... uma luzinha. Uma que pisque e me conduza a um porto seguro nas asas de um vento tempestuoso de sentimentos de verdadeiro e puro Amor.

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