13 de novembro de 2004

Luz das Sombras

Entre as sombras do passado e os fantasmas do futuro me perco, me perco e não me encontro. Procuro um rumo, um caminho certo, uma pista bordada com luzes brilhantes para aí aterrar o meu sonho.
Ergo o olhar, almejo o infinito, mas continuo perdido, entre luzes baças de um futuro incerto e um passado feito em pó.
Culpo a luz!
Esta luz que me entra pelos olhos e não me deixa ver.
Esta luz que me cega, que me prende a um mundo escuro, mesquinho, traiçoeiro e negro.
Esta luz que não é vida, não é esperança, não é amor.
Esta luz que não é minha, esta luz que renego e expulso com veemência.
Esta luz que vai e volta, vai e volta, sem que a consiga expulsar de vez.

Mas não desisto. Amanhã será um novo dia e pode ser que traga com ele uma nova luz.


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