21 de julho de 2004

Adeus

Desculpem a interrupção na história do nosso faroleiro, mas tinha aqui isto atravessado nas costas de um talão de hipermercado desde esta madrugada.
 
Adeus dos sentidos
 
Na memória
A lembrança
Dos beijos que não te dei
Das carícias que não te fiz
 
Na boca
Um sabor
O doce paladar da tua pele
Que se arrepia
 
No nariz
O teu odor
Num turbilhão
De cor-de-rosa, azul e branco
 
Nas mãos a dor
A dor da pele queimada
Pela ausência
Do toque da tua
 
No ouvido
Um som
Uma música
A do último segundo
 
Nos olhos,
Nos olhos, só uma luz
A do teu sorriso
 
Na Alma
Uma gaveta
Aberta
Que agora fecho
 
Adeus meu Amor
Amar-te-ei Sempre.


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